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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

OS FRANCOS

Abrangiam os territórios que hoje correspondem à França, Bélgica, Alemanha, Itália e mais oito países da Europa.


O Reino Franco surgiu da reunião de todas as tribos francas e expandiu-se sob o governo de duas dinastias:

DINASTIA DOS MEROVÍNGIOS (Século V a VIII)


Os principais reis francos desta dinastia eram descendentes de Meroveu. Clóvis foi um importante rei, pois conseguiu unificar as tribos francas, expandindo o reino e o apoio da Igreja Católica ao converter-se ao catolicismo.


Com o decorrer dos tempos as guerras e as partilhas por herança levaram à divisão política do reino franco e já no século VIII os reis merovíngios perderam o poder e foram substituídos pelos Carolíngios.

DINASTIA DOS REIS CAROLÍNGIOS (Século VIII e IX)


Carlos Martel deu nome à nova dinastia, porém Carlos Magno foi o seu mais importante soberano, ele governou de 768 a 814. Através de diversas conquistas, estendeu os domínios francos.

CARLOS MAGNO
A Igreja Católica aliou-se a Carlos Magno, pois desejava um soberano poderoso e cristão que possibilitasse a expansão do cristianismo. 


Carlos Magno deu grande importância à educação, às artes e ao conhecimento, esse movimento cultural ficou conhecido como Renascimento Carolíngio.


Com a morte de Carlos Magno, em 814, o Império Carolíngio começou a enfraquecer seu filho e sucessor, o Rei Luís, o piedoso tiveram dificuldades para impor sua autoridade.

LUÍS, O PIEDOSO
Com a morte do rei Luís, seus filhos disputaram o trono entre si, a guerra durou três anos e terminou com a assinatura do Tratado de Verdum, em 843, esse acordo dividia o império em três partes: Carlos, o Calvo ficava com a parte ocidental; Luís, o Germânico, com a parte oriental, Lotário com a parte central.









quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O FEUDALISMO

O feudalismo foi o sistema econômico, social e político predominante na Europa Ocidental durante a Idade Média, ele se formou pela união de dois elementos, o colonato de origem romana e o comitatus de origem germânica.


O colonato obrigava os camponeses a dar parte do que produziam aos proprietários das terras em que trabalhavam e o comitatus era um bando de jovens guerreiros unidos por um juramento de fidelidade a um chefe capaz de conquistar e distribuir bens.

JURAMENTO DE FIDELIDADE
Aquele que doava um feudo era chamado de senhor, e o que recebia era chamado de vassalo.


As principais características do feudo são:


·         Relações baseadas na dependência e na fidelidade.

·         Poder político descentralizado.

·         Predomínio do cristianismo.

·         Produção voltada para a sobrevivência.



A economia feudal baseava-se na agricultura e no pastoreio. 

ORGANIZAÇÃO DE UM FEUDO

As terras eram divididas em três  grandes áreas:

  •          Manso senhorial (terras pertencentes ao senhor).
  •          Manso servil (terras utilizadas pelos servos).
  •          Terras comunais (usadas por todos os habitantes do feudo).


Na sociedade feudal, a posição de uma pessoa dependia de seu nascimento, a sociedade era dividida em três grupos:

  •          A nobreza.
  •          O clero. 
  •          Os camponeses.
SOCIEDADE FEUDAL


OBRIGAÇÕES SERVIS


Os camponeses (servos) tinham as seguintes obrigações perante a nobreza e o clero:


CORVEIA:

Obrigação de trabalhar de graça para o senhor.

TALHA:

Obrigação de entregar parte da produção.

BANALIDADE:

 Pagamento em produtos pelo uso dos equipamentos do feudo.

DÍZIMO:

Imposto pago à Igreja (10% da produção).


A DECADÊNCIA DO FEUDALISMO



A crise do feudalismo acelerou-se no século XIV, devido à:

  •          Queda da produção de alimentos.
  •          Rebeliões camponesas (Jacquerie e Watt Tyler).
  •          Proliferação da Peste Negra.






IMPÉRIO ISLÂMICO

No século VII, na Península Arábica era habitada por tribos nômades, cada tribo cultuava seus próprios deuses e local de culto dessas tribos era a Caaba, templo em forma cúbica onde ficava a Pedra Negra, localizada na cidade de Meca.


Uma vez por ano aqueles as tribos se dirigiam para Meca para rezar e essa peregrinação religiosa favorecia o comércio da cidade.

MECA
 Maomé (570 – 632), que foi o fundador do islamismo, nascido em Meca, aos 40 anos de idade passa a fazer peregrinações pela região e numa dessas visões, o arcanjo Gabriel lhe revela a existência de um só Deus (Alá).

MAOMÉ 
Maomé passa a pregar sua nova religião monoteísta baseada no judaísmo, cristianismo e nas religiões árabes. O termo Islamismo vem da palavra islão que significa submissão total à vontade de Deus (Alá). 


O livro sagrado dos muçulmanos é o Alcorão, que contém os versos recitados e anotações escritas pelos seguidores de Maomé.

ALCORÃO 
Em 622 do calendário cristão, ocorre a Hégira (emigração), a fuga de Maomé da cidade de Meca para Medina, que marca o início do calendário muçulmano.

HÉGIRA
Através do islamismo os povos da Península Arábica se unificaram num Estado Teocrático no qual Maomé e seus seguidores conquistaram a cidade de Meca e destrói os ídolos da Caaba no ano de 630.


Maomé morreu em 632 e seu trabalho teve continuidade por seus sucessores, os califas que conquistaram novas terras através da jihad (guerra santa) e o Império Islâmico expandiu sobre o antigo Império Persa, o norte da África, a Península Ibérica e grande parte do Mar Mediterrâneo.



O Mediterrâneo controlado pelos árabes acentuou a decadência comercial da Europa colaborando para o surgimento do sistema feudal.

Nos aspectos culturais, a cultura árabe foi de extrema importância para o mundo ocidental nos seguintes campos: matemática, medicina, literatura e arquitetura e no plano das artes visuais, temos a contribuição na arquitetura, escultura e mosaicos com conteúdos religiosos.























IMPÉRIO BIZANTINO

O Império Bizantino corresponde ao Império Romano do Oriente que resistiu perante às invasões bárbaras, ele recebeu esse nome porque sua capital, Constantinopla, era uma antiga colônia grega chamada Bizâncio.



Tinha como característica a relação da religiosidade cristã com a arte, a política e o cotidiano de seus habitantes, pois era uma teocracia, sendo que o imperador era considerado um representante de Deus.

 Era o próprio Imperador que escolhia o patriarca, o cargo mais alto da Igreja Cristã Oriental e o segundo homem mais poderoso do Império.

SOCIEDADE DO IMPÉRIO BIZANTINO

O período de maior prosperidade ocorreu durante o reinado do imperador Justiniano (527 a 565), ele realizou uma série de guerras contra os bárbaros e reconquistou os territórios perdidos pelo Império Romano do Ocidente, ocupando o norte da África, parte da Itália e o sul da Espanha.

JUSTINIANO

Justiniano foi um grande legislador e construtor, foi responsável por reunir e atualizar as principais leis romanas criando o Corpus Juris Civilis ou Código de Justiniano.


CÓDIGO DE JUSTINIANO
Esse código influenciou vários códigos civis atuais de vários países, inclusive o Brasil, também foi responsável pela construção da Basílica de Santa Sofia, de vários hospitais, igrejas, pontes e estradas.

BASÍLICA DE SANTA SOFIA
Na política interna, Justiniano enfrentou a Revolta de Nika, no hipódromo de Constantinopla, que chegou a ameaçar a segurança do Império, porém seus sucessores não foram fortes o suficiente para dar continuidade ao período de esplendor do Império Bizantino.

Entre os séculos IX e XI, o Império reconquistou terras e a sua economia voltou a crescer. Esses períodos de prosperidade do Império devem-se à:
  • Sua localização geográfica.
  • A existência de ótimos portos em seu território.
  • A força da marinha bizantina no Mediterrâneo.

Enfraquecido por muitas guerras, corrupções, assassinatos, o Império desabou com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453. 

TOMADA DE CONSTANTINOPLA PELOS TURCOS EM 1453
Esse acontecimento marca o fim do Império Romano do Oriente e também fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.


O CISMA DO ORIENTE

Os imperadores bizantinos consideravam-se chefes supremos da cristandade (cesaropapismo), provocando conflitos com o Papa, líder da Igreja Católica no Ocidente. 

JUSTINIANO E SUA CORTE
Esses desentendimentos provocaram o Grande Cisma do Oriente (divisão) em 1054.


A partir dessa ocasião o cristianismo dividiu-se em duas Igrejas:

·         Igreja Cristã Ortodoxa Grega: sob a autoridade do Patriarca, sediada em Constantinopla.

·         Igreja Católica Apostólica Romana: sob a autoridade do Papa, sediada em Roma.