quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

IMPÉRIO BIZANTINO

O Império Bizantino corresponde ao Império Romano do Oriente que resistiu perante às invasões bárbaras, ele recebeu esse nome porque sua capital, Constantinopla, era uma antiga colônia grega chamada Bizâncio.



Tinha como característica a relação da religiosidade cristã com a arte, a política e o cotidiano de seus habitantes, pois era uma teocracia, sendo que o imperador era considerado um representante de Deus.

 Era o próprio Imperador que escolhia o patriarca, o cargo mais alto da Igreja Cristã Oriental e o segundo homem mais poderoso do Império.

SOCIEDADE DO IMPÉRIO BIZANTINO

O período de maior prosperidade ocorreu durante o reinado do imperador Justiniano (527 a 565), ele realizou uma série de guerras contra os bárbaros e reconquistou os territórios perdidos pelo Império Romano do Ocidente, ocupando o norte da África, parte da Itália e o sul da Espanha.

JUSTINIANO

Justiniano foi um grande legislador e construtor, foi responsável por reunir e atualizar as principais leis romanas criando o Corpus Juris Civilis ou Código de Justiniano.


CÓDIGO DE JUSTINIANO
Esse código influenciou vários códigos civis atuais de vários países, inclusive o Brasil, também foi responsável pela construção da Basílica de Santa Sofia, de vários hospitais, igrejas, pontes e estradas.

BASÍLICA DE SANTA SOFIA
Na política interna, Justiniano enfrentou a Revolta de Nika, no hipódromo de Constantinopla, que chegou a ameaçar a segurança do Império, porém seus sucessores não foram fortes o suficiente para dar continuidade ao período de esplendor do Império Bizantino.

Entre os séculos IX e XI, o Império reconquistou terras e a sua economia voltou a crescer. Esses períodos de prosperidade do Império devem-se à:
  • Sua localização geográfica.
  • A existência de ótimos portos em seu território.
  • A força da marinha bizantina no Mediterrâneo.

Enfraquecido por muitas guerras, corrupções, assassinatos, o Império desabou com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453. 

TOMADA DE CONSTANTINOPLA PELOS TURCOS EM 1453
Esse acontecimento marca o fim do Império Romano do Oriente e também fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.


O CISMA DO ORIENTE

Os imperadores bizantinos consideravam-se chefes supremos da cristandade (cesaropapismo), provocando conflitos com o Papa, líder da Igreja Católica no Ocidente. 

JUSTINIANO E SUA CORTE
Esses desentendimentos provocaram o Grande Cisma do Oriente (divisão) em 1054.


A partir dessa ocasião o cristianismo dividiu-se em duas Igrejas:

·         Igreja Cristã Ortodoxa Grega: sob a autoridade do Patriarca, sediada em Constantinopla.

·         Igreja Católica Apostólica Romana: sob a autoridade do Papa, sediada em Roma.






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